27 Nov 2018 15:40
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<h1>Como Ampliar As Visitas No Seu Site?</h1>
<p>Professora da Escola de Arquitetura e Urbanismo da USP, Raquel Rolnik, 61, publicou em 2001, dentro da coleção "Folha Explica" (Publifolha), um volume dedicado à cidade de São Paulo. Do programa Minha Casa, Minha vida, do PT, à gestão João Doria (PSDB), ela se debruça de forma especial na última década da Pauliceia. Rolnik foi diretora de Planejamento da prefeitura na gestão de Luiza Erundina pelo PT, entre 1989 e 1992, e secretária nacional de Programas Urbanos do Ministério das Cidades, entre 2003 e 2007, no governo Lula (PT). Folha - São Paulo foi idealizada pra ser do jeito que é? Raquel Rolnik - Ao oposto do senso comum, que acredita que São Paulo não teve planejamento, houve uma gigantesco influência de decisões políticas urbanísticas em como a cidade se estruturou.</p>
<p>Em alguns momentos, opções tecnocráticas resolveram como crescemos. Nesta última década, os paulistanos começaram a usar bem mais o espaço público. Dá para ser otimista? A mudança na ligação dos moradores da cidade com o espaço público de imediato aconteceu. O sucesso da Paulista aos domingos e a ocupação da praça Roosevelt evidenciam que não se trata somente de parque ou praça, as pessoas querem percorrer, pedalar, utilizar a calçada.</p>
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<li>Três de August de 2011 às 19:24 - Postado por Cosme Rímoli</li>
<li>A engrenagem que precisa assimilar para receber dinheiro com blog</li>
<li>6 - Estude e desmistifique zoom_out_map</li>
<li>5 - Assessoria profissional</li>
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<p>A mobilidade e o jeito mudaram, porém o modelo de cidade para o carro não foi superado. O paradigma dos enclaves, de condomínios fechados a shoppings, não foi superado. Como qualquer processo, podes sofrer reveses. No livro, a sra. diz que o prefeito Doria reverteu a "ruptura da hegemonia do veículo sobre isso todas as excessivo formas de circulação".</p>
<p>E que o programa Cidade Encantadora trata de "apagar a presença dos jovens do espaço público, sobretudo os que vivem pela periferia", ao combater pichações e grafite. Como avalia a gestão? Doria vem da mídia, lança objetos de intercomunicação diariamente. Parece repleto de ideias, uma questão que pega bem nos primeiros meses de mandato. Só que são só ideias, não uma transformação de gestão. Ele se veste de gari, faz a limpeza em frente às câmeras, mas, dois meses depois, o mesmo local está imundo.</p>
<p>A imagem dá certo, mas a zeladoria não mudou. A cidade não está nada atraente. Para implementar um programa, há um modo enorme, que envolve transformação de rotinas, uma guinada no transatlântico. A sra. escreveu que tal Haddad (PT) quanto Doria se aconselharam aos eleitores como "sem carreira de político". Desolado da cidade que encontra bom ter um prefeito que nada tem a olhar com a política!</p>
<p>Temos que dela, queiramos ou não. O Ministério das Cidades foi montado há quatrorze anos. Não houve uma reforma do Estado brasileiro pra política urbana. Goste-se ou não, houve reformas respeitáveis na educação e pela saúde, com o SUS, desde a Constituição. O desenvolvimento urbano continua com a lógica da ditadura militar. A formulação de estratégias urbanas ainda necessita acontecer.</p>
<p>O programa Minha Residência, Minha existência representa um fracasso dos arquitetos e urbanistas no governo federal? O que argumentou mais grande em sua formulação foi a política econômica, não a habitacional. Produzir unidades de habitação, recuperar a economia e gerar empregos, sem uma pauta urbana. A política habitacional continua com uma lógica de banco, a Caixa Econômica Federal, que herdou o espólio do BNH. O que se repetiu foi criar em massa, apenas residenciais, bairros-dormitório apartados da cidade, sem transporte, sem urbanidade. Foi a derrota política do grupo que defendia outro tipo de política habitacional.</p>
